No capítulo 4 do Manual do Conforto Térmico, o autor trata da importância de se incluir os conhecimentos de conforto térmico - mesmo que mais básicos - nos projetos arquitetônicos, pois tal conhecemento eleva a qualidade arquitetônica da edificação. Ao trazer o conceito da
Geometria da Insolação viabiliza que o leitor arquiteto determine geograficamente os ângulos de incidência do sol em função da latitude, data e hora. Portanto, esse capítulo é muito útil para aqueles que trabalham projetos em climas quentes, como é o caso de Salvador.
Conceitos:
- Movimento aparente do Sol: É o movimento solar percebido pelo observador a partir do ponto geográfico em que este se encontra. Apesar de há muito se saber que a Terra movimenta-se em torno do Sol, para quem está na Terra, essa verdade não é visível a olho nu. Portando, criou-se este termo.
- Esfera Celeste: Para fins didáticos, a esfera celeste serve para que o observador identifique os astros que enxergamos daqui da Terra. A impressão de que os astros se movimentam concomitantemente com o observador se dá pois esta questão está intimamente relacionada com o campo de visão do observador.
- Azimute solar: Medida angular tomada a partir da orientação norte do observador.
- Altura solar: Relaciona-se com o ângulo entre a linha do horizonte do observador e a posição do Sol. Esta altura crescer do nascer do Sol até o meio-dia e passa a decrescer do meio-dia até a noite.
- Carta Solar: É a representação gráfica da trajetória do Sol que possibilita descobrir os horários de insolação em determinado ambiente. Portanto, apresenta utilidade projetual para amenizar os incomodos efeitos solares. A carta solar não é uniforme, portanto, esse fato exige uma análise de dias típicos (como solstícios e equinócios) para perceber em qual das estações do ano o ambiente recebe mais incidência solar.
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